É possível mensurar o alcance de uma determinada manifestação cultural a partir do interesse da publicidade em se apropriar de alguns de seus elementos característicos e adaptá-los à venda de qualquer produto. Isso acontece, principalmente, pela constante busca de diferenciação entre marcas e alcance de público. Neste cenário, onde cada novidade vale ouro (na maioria dos casos, ouro irrisório), a cultura é fonte primária para a linguagem publicitária, fornecendo matéria-prima para todos os seguimentos comerciais e renovando-se indefinidamente.
Esta aí! o grande surgimento de "chateações" e coisas sem simetrias, só buscando o estilo contemporâneo (isso! o que se diz) ou seja, aquele que consome e vivencia o cenário independente: em sua maioria, jovens de classe média/alta com acesso às novidades tecnológicas e às tendências culturais européias e norte-americanas. Resumindo: sacos de dinheiro ambulantes prontos para serem gastos em qualquer item que seja aparentemente descolado e "alternativo" (porque ser "alternativo" é o máximo).
Rotulações são criadas somente parar disolver algo: "Indie, Emocore, Powerpop, Folk" entre outros atributos, que muita vezes são sem conteúdo se levarmos ao "pé-da-letra" o termo Canção.
É vamos ver até aonde isso vai chegar...
sexta-feira, 20 de março de 2009
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Já imaginava que você tinha talento pra escrever, adorei o texto, beijos Juh lindinho
ResponderExcluirPati